Não se trata então de galgar níveis de maior sutileza e abrangência, em uma única direção ascendente, mas sim de colocar-se em um espaço de silêncio e vazio onde os dois fluxos distintos e simultâneos, ascendente e descendente, que estão sempre acontecendo, materializando e desmaterializando o mundo manifesto, se encontram, um ponto de equilíbrio, e encontram a Paz.
Esse é o lugar do “coração”, o caminho do meio de todos os Budas. A totalidade pode se revelar como conhecimento amplo e transcendente nos extremos mais sutis, mas se realiza na plenitude do coração; onde se torna presente, como liberdade e seu corolário, o Amor. 🫂
– Trecho retirado do livro “Triângulos: estruturas de compreensão do ser humano”.