“A mente está sempre procurando compreender a vida. Por sua própria natureza, está sempre fazendo algum movimento de comparação, entre dois seres, duas situações, dois acontecimentos; procurando traçar uma linha divisória entre um e outro, discernindo as diferenças e classificando o que vai percebendo em grupos, de acordo com características comuns, identificando as leis que regem essas características e as relacionando umas com as outras.
A mente está sempre em movimento, como um instrumento da consciência a organizar suas percepções e conteúdos. No momento em que a mente se aquieta, a consciência se esvazia e toda a divisão desaparece.
No momento que se movimenta, divisão, comparação, julgamento e classificação acontecem no mesmo ato”.
– Trecho do livro “Triângulos: estruturas de compreensão do ser humano”, de Theda Basso e Moacir Amaral.