O trabalho de observação, como recurso para refinar a nossa percepção acerca de nós mesmos e do outro, é um caminho silencioso, um exercício de ver sem julgar, apenas sendo uma consciência testemunha do que nos ocorre.
A tarefa consiste em ser o observador do corpo físico, das posturas, da respiração, percebendo quais reações surgem no cotidiano. As aversões, desejos, sensações, pensamentos são manifestações, retratos, de como estamos lidando com o nosso dia a dia.
Ao suspendermos a dicotomia do certo e errado, nos abrimos para perceber as coisas como realmente são e não como a nossa mente projeta.
Cada um de nós afeta a realidade como a vemos. Essa capacidade advém deste potencial Observador Silencioso em plena ação sobre si mesmo.